A energia elétrica é um recurso essencial para o funcionamento de diversos tipos de negócios, que dependem dela para produzir, operar, comunicar e inovar.
No entanto, alguns tipos de negócios consomem mais energia elétrica do que outros, devido às suas características, processos, equipamentos e demandas.
Neste artigo, vamos conhecer cinco tipos de negócios que mais consomem energia elétrica no Brasil e no mundo, e entender os motivos e os desafios que eles enfrentam.
Indústrias Manufatureiras Pesadas
As indústrias manufatureiras pesadas são aquelas que transformam matérias-primas em produtos acabados ou semiacabados, utilizando máquinas, ferramentas e processos complexos e intensivos.
Alguns exemplos de indústrias manufatureiras pesadas são as siderúrgicas, as metalúrgicas, as petroquímicas, as automobilísticas, as aeronáuticas, as navais, as de papel e celulose, as de cimento e as de fertilizantes.
As indústrias manufatureiras pesadas são grandes consumidoras de energia elétrica, pois precisam de uma grande quantidade de energia para alimentar seus equipamentos, que operam em altas temperaturas, pressões e velocidades.
Além disso, elas também precisam de energia elétrica para iluminar, ventilar, refrigerar, aquecer e controlar seus ambientes de produção, que são amplos e diversificados.
Segundo o Balanço Energético Nacional de 2020, as indústrias manufatureiras pesadas foram responsáveis por 28,8% do consumo total de energia elétrica no Brasil em 2019, sendo o setor que mais consumiu energia elétrica no país.
As indústrias manufatureiras pesadas enfrentam o desafio de reduzir o seu consumo de energia elétrica, tanto por questões econômicas, quanto por questões ambientais e sociais.
Para isso, elas podem adotar medidas como: melhorar a eficiência energética de seus equipamentos e processos, utilizar fontes de energia renováveis e alternativas, implementar sistemas de cogeração e recuperação de energia, realizar auditorias e monitoramentos energéticos, capacitar e conscientizar seus colaboradores, entre outras.
Centros de Processamento de Dados (Data Centers)
Os centros de processamento de dados (data centers) são instalações que abrigam e gerenciam uma grande quantidade de equipamentos de informática, como servidores, roteadores, switches, storages, etc.
Esses equipamentos são responsáveis por armazenar, processar, transmitir e disponibilizar dados e informações para diversos tipos de negócios, como empresas de tecnologia, telecomunicações, finanças, saúde, educação, entretenimento, etc.
Os centros de processamento de dados são grandes consumidores de energia elétrica, pois precisam de uma grande quantidade de energia para manter seus equipamentos funcionando 24 horas por dia, 7 dias por semana, com alto desempenho e segurança.
Além disso, eles também precisam de energia elétrica para alimentar seus sistemas de refrigeração, que são essenciais para evitar o superaquecimento e a falha dos equipamentos.
Segundo um estudo da Agência Internacional de Energia de 2020, os centros de processamento de dados consumiram cerca de 200 terawatts-hora (TWh) de energia elétrica no mundo em 2018, o que equivale a cerca de 1% do consumo global de energia elétrica.
Os centros de processamento de dados enfrentam o desafio de reduzir o seu consumo de energia elétrica, tanto por questões econômicas, quanto por questões ambientais e sociais.
Para isso, eles podem adotar medidas como: utilizar equipamentos mais eficientes e modernos, otimizar o uso e o dimensionamento dos equipamentos, utilizar fontes de energia renováveis e alternativas, implementar sistemas de refrigeração mais eficazes e inteligentes, realizar auditorias e monitoramentos energéticos, capacitar e conscientizar seus colaboradores, entre outras.
Indústrias de Vidro e Cerâmica
As indústrias de vidro e cerâmica são aquelas que produzem objetos e materiais a partir de matérias-primas inorgânicas, como areia, argila, sílica, feldspato, etc. Alguns exemplos de produtos de vidro e cerâmica são: garrafas, copos, janelas, espelhos, lâmpadas, telhas, tijolos, louças, azulejos, etc.
As indústrias de vidro e cerâmica são grandes consumidoras de energia, pois precisam de uma grande quantidade de energia para fundir, moldar, sinterizar, esmaltar e vitrificar seus produtos, que requerem altas temperaturas e longos tempos de processamento.
Além disso, elas também precisam de energia para alimentar seus equipamentos auxiliares, como fornos, prensas, moinhos, extrusoras, etc. Segundo o Balanço Energético Nacional de 2020, as indústrias de vidro e cerâmica foram responsáveis por 2,4% do consumo total de energia elétrica no Brasil em 2019, sendo o quarto setor industrial que mais consumiu energia elétrica no país.
As indústrias de vidro e cerâmica enfrentam o desafio de reduzir o seu consumo de energia elétrica, tanto por questões econômicas, quanto por questões ambientais e sociais.
Para isso, elas podem adotar medidas como: melhorar a eficiência energética de seus equipamentos e processos, utilizar fontes de energia renováveis e alternativas, implementar sistemas de cogeração e recuperação de energia, realizar auditorias e monitoramentos energéticos, capacitar e conscientizar seus colaboradores, entre outras.
Fabricação de Semicondutores
A fabricação de semicondutores é o processo de produção de dispositivos eletrônicos que são capazes de controlar o fluxo de corrente elétrica, como transistores, diodos, circuitos integrados, etc.
Esses dispositivos são utilizados em diversos tipos de negócios, como informática, telecomunicações, automação, robótica, biotecnologia, nanotecnologia, etc.
A fabricação de semicondutores é um grande consumidor de energia elétrica, pois precisa de uma grande quantidade de energia para realizar as diversas etapas do processo, que envolvem a purificação, a cristalização, a dopagem, a litografia, a deposição, a gravação, a montagem e a teste dos dispositivos.
Além disso, ela também precisa de energia elétrica para manter as condições ambientais adequadas para o processo, que exigem um alto grau de limpeza, umidade e temperatura.
Segundo um estudo da Agência de Proteção Ambiental dos Estados Unidos de 2015, a fabricação de semicondutores consumiu cerca de 43 TWh de energia elétrica no mundo em 2013, o que equivale a cerca de 0,2% do consumo global de energia.
A fabricação de semicondutores enfrenta o desafio de reduzir o seu consumo de energia, tanto por questões econômicas, quanto por questões ambientais e sociais.
Para isso, ela pode adotar medidas como: utilizar equipamentos mais eficientes e modernos, otimizar o uso e o dimensionamento dos equipamentos, utilizar fontes de energia renováveis e alternativas, implementar sistemas de refrigeração mais eficazes e inteligentes, realizar auditorias e monitoramentos energéticos, capacitar e conscientizar seus colaboradores, entre outras.
Empresas de Alumínio
As empresas de alumínio são aquelas que produzem o alumínio, que é um metal leve, resistente, maleável, reciclável e com diversas aplicações, como latas, embalagens, utensílios, estruturas, veículos, aviões, etc.
O alumínio é produzido a partir da bauxita, que é um minério que contém óxido de alumínio, que é reduzido por meio de um processo eletrolítico, que utiliza uma grande quantidade de energia elétrica.
As empresas de alumínio são grandes consumidoras de energia elétrica, pois precisam de uma grande quantidade de energia para realizar o processo de redução da bauxita, que requer uma alta voltagem e uma corrente elétrica constante.
Além disso, elas também precisam de energia elétrica para alimentar seus equipamentos auxiliares, como fornos, prensas, laminadores, extrusoras, etc.
Segundo o Balanço Energético Nacional de 2020, as empresas de alumínio foram responsáveis por 3,8% do consumo total de energia elétrica no Brasil em 2019, sendo o terceiro setor industrial que mais consumiu energia no país.
As empresas de alumínio enfrentam o desafio de reduzir o seu consumo de energia elétrica, tanto por questões econômicas, quanto por questões ambientais e sociais.
Para isso, elas podem adotar medidas como: melhorar a eficiência energética de seus equipamentos e processos, utilizar fontes de energia renováveis e alternativas, implementar sistemas de cogeração e recuperação de energia, realizar auditorias e monitoramentos energéticos, capacitar e conscientizar seus colaboradores, entre outras.
Conclusão
Neste artigo, vimos que alguns tipos de negócios consomem mais energia elétrica do que outros, devido às suas características, processos, equipamentos e demandas.
Vimos também quais são os motivos e os desafios que eles enfrentam para reduzir o seu consumo de energia elétrica, e quais são as medidas que eles podem adotar para isso.
Esperamos que este artigo tenha sido útil e informativo para você, e que você possa refletir sobre o seu próprio consumo de energia elétrica, e como você pode contribuir para um uso mais racional e sustentável desse recurso. Obrigado pela sua atenção e até a próxima!